Não, não desacreditei da vida nem algo do tipo, mas de uns tempos pra cá tenho refletido bastante sobre finais felizes - se é que eles realmente existem. Desde que me entendo por gente, não consigo visualizar o que a maioria vê; passando o resto dos seus dias ao lado de alguém que você provavelmente mais tarde vá tratar só como mais uma pessoa normal e não como alguém pelo qual você já foi capaz de matar e morrer.
Dados não oficiais do COMT - Chutômetro Oficial da Mente do Tiêgo - mostram que quase 90% da população mundial pretende ter o seu final feliz ao lado de alguém. E formando família com esse 'alguém'. Já eu me enquadro nos outros 10% das pessoa que não se imaginam assim. Não penso em casar, não penso em dividar a cama com outra pessoa nem acho que eu tenha vocação pra ser pai (por mais que eu já tenha pensado mais de um milhão de vezs nos nomes dos meus filhos). Aposto como vocês devem estar me achando um chato, egocêntrico e revoltado; porém garanto a todos que isso tudo seria justificável se tivesse sido uma escolha. Mas não foi. Não escolhi ser contra o casamento e filhos para o resto da minha vida. Muito pelo contrário, inclusive. É mais involuntário do que vocês pensam.
Ok, agora vocês devem estar querendo me atirar cinco pedras e dizendo que eu só falei isso porque ainda sou um pirralho de 17 anos que ainda não conheceu o amor. Vamos pular a parte da idade (porque tem muito homem por aí se portando que nem uma criança e eu estou chorando rios só que não pra quem julga pela idade) e focar no amor. Ah, o amor... Já conheci o amor, duas vezes. E mesmo que só tenha sido feliz em uma delas, o sentimento que ocorreu nas duas vezes foi forte o suficiente para que eu sentisse a sinceridade transpirar a cada momento em que eu dizia "eu te amo". Entretanto, em momento algum eu pensei em casar, ter filhos e ser feliz para sempre (olha o happy ending aí de novo) dessa maneira porque meu senso de realidade me impede de ir além. (In) Felizmente.
Aos leitores que sonham com seus finais felizes à la romance hollywoodiano, mil perdões por esse ponto de vista realista e nada sonhador. Cada um deve ser feliz da forma que lhe for conveniente, não é esmo? Pode até ser que lá na frente eu pense diferente, mas como não sei se estarei vivo para contar essa história à vocês, seguiremos com nossa programação (a) normal.
***
Oi, gente! Todos bem?
Escrevi esse texto ontem depois que uma amiga, ex-casada e crente que o final feliz dela tinha chegado, me ligou dizendo que o casamento dela tinha acabado. Em menos de um ano. Vou poupá-los dos detalhes porque aí em cima tô dizendo tudo, mas digo que o fato me abalou. Tanto que escrevi sobre, rs.
Ah, tô PÉSSIMO. Gripe absurda e muita fraqueza. Dor de cabeça então, nem me falem. Só bloguei mesmo porque eu devia ter feito isso ontem e não consegui. Espero que curtam o texto e quero voltar o mais rápido possível!
E é isso! Deixa eu ir ali afogar minhas dores com uma bela descansada. Leiam esse texto com uma máscarAAAAAAAAATCHIM!
Do seu escritor-aspirante,